domingo, 11 de março de 2007

o império contra-ataca

"Se num dia de inverno deres por ti debaixo de uma cerejeira e fores assolado por uma enorme tristeza, capaz de te fazer lavar a cara em lágrimas, alegra-te, pois não estás só no mundo, e o teu Deus não deixará que nada te falte."

Mas porquê?

Aqui não se procuram respostas para grandes questões metafísicas, nem o porquê das coisas, do mundo que nos rodeia. Aqui não se procura a verdade suprema, não se vendem terrenos na lua, nem se avistam extraterrestres.

Aqui não se faz sentido, não se procura o porquê de nada. Aqui não se aplaude nem se apupa.
Este blog foi iniciado nesta semana, podia não o ter sido por mais cem anos. Mas de certeza que quando o fosse, as postas iriam ser as mesmas, ainda que, possivelmente,com palavras novas, porque o português é uma língua viva e todos os dias se actualiza.

Mas há coisas que não se actualizam, só se refinam. Há coisas imutáveis, e há sentimentos.

Coisas sentimentos palavras.

Há palavras que se actualizam para tentar transmitir sentimentos imutáveis.

São estas pequenas incongruências que destroem a ordem universal que ninguém sabe se existe.

É o limbo, é a incerteza.

Não é bonita a natureza das coisas?

E o blog?Sim, o blog. Sobre quê?Tudo e nada. Completo e vazio, claro e escuro.O que é, não sei. Sei o que é para mim. E tu, sabes o que é para ti?

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